A terapia baseada em ABA ajuda no tratamento de autismo em adultos?

A terapia baseada em ABA ajuda no tratamento de autismo em adultos?

A terapia baseada em ABA ajuda no tratamento de autismo em adultos?

Falamos muito sobre como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é uma grande transformação para crianças autistas, mas como essa ciência ajuda no tratamento em adultos? 

Será que também é efetiva? Pessoas com diagnóstico tardio também se beneficiam?

Neste conteúdo, vamos responder a todas essas perguntas. Continue lendo para entender!

O autismo em adultos

O diagnóstico precoce em pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é de extrema importância. Quanto mais cedo é descoberto, maiores são as chances de que tratamentos e intervenções sejam bem sucedidos e influenciem positivamente no desenvolvimento e bem-estar do aprendiz.

Nos últimos anos, o diagnóstico de autismo em crianças cresceu bastante, em grande parte por causa do avanço da ciência em pesquisas sobre o TEA. Isso quer dizer que há muitos adultos que nunca foram diagnosticados — ou que descobriram tardiamente.

Isso também acontece porque o TEA apresenta sinais e sintomas que podem ser bem sutis e de difícil percepção tanto para os familiares e amigos quanto para a própria pessoa.

Como o autismo é identificado em adultos?

Pessoas com TEA não diagnosticadas na infância muitas vezes têm uma rotina muito próxima do que é considerado “comum”: trabalham, estudam, têm uma família. Na maioria dos casos, elas estão em um nível mais leve do espectro.

E ainda que tenha passado boa parte da vida sem saber que tem autismo, aquele adulto manifesta dificuldades e necessidades parecidas com as de outras pessoas com TEA. 

Geralmente, essas dificuldades estão relacionadas a relacionamentos e interações sociais, como por exemplo:

  • dificuldade de compreender regras sociais, entender piadas ou metáforas;
  • não percepção de sinais não verbais, como gestos, olhares e emoções;
  • falta de demonstração de afeto, falar sobre seus sentimentos ou compreender as emoções das outras pessoas;
  • normalmente parecem ser muito práticos e objetivos;
  • têm sensibilidade a som, a ambientes agitados ou ao toque (como beijos e abraços).

E o tratamento tardio vai funcionar?

Pessoas autistas de qualquer idade se beneficiam com a ciência ABA. Esse tipo de terapia trabalha com intervenções pautadas em princípios do comportamento, com um plano personalizado para cada pessoa.

A terapia baseada em ABA traz um treino intensivo de habilidades comportamentais, considerando as dificuldades específicas daquele indivíduo. Por isso, tem mais chances de sucesso.

Então, mesmo que o tratamento precoce seja de extrema importância, o avanço da ciência ABA na intervenção com pessoas neurodiversas contempla qualquer idade, até mesmo quem inicia o processo na fase adulta.

O que é trabalhado em adultos na ciência ABA?

Para neuroatípicos, muitas habilidades que dizem respeito a interações sociais não vêm naturalmente. É necessário dividi-las em etapas e ensiná-las a pessoas com  autismo de forma clara e direta.

Na terapia baseada em ABA, essas habilidades são ensinadas justamente para que consigam atingir suas metas pessoais e profissionais, como fazem pessoas neurotípicas.

Alguns dos maiores benefícios da intervenção baseada em ABA em adultos é a percepção de autoconhecimento, ajudando ao aprendiz a entender tanto seus desafios quanto seus potenciais — seja no mercado de trabalho ou na vida social — além de adquirir maior independência.

Ou seja, o objetivo é trabalhar tudo o que for necessário para que o indivíduo tenha sucesso de acordo com o contexto que está inserido, diminuindo as dificuldades e acentuando todo o seu potencial.

Conheça aqui 4 atividades baseadas em ABA para o tratamento de autismo!

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