Falamos muito sobre como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) é uma grande transformação para crianças autistas, mas como essa ciência ajuda no tratamento em adultos?
Será que também é efetiva? Pessoas com diagnóstico tardio também se beneficiam?
Neste conteúdo, vamos responder a todas essas perguntas. Continue lendo para entender!
O diagnóstico precoce em pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é de extrema importância. Quanto mais cedo é descoberto, maiores são as chances de que tratamentos e intervenções sejam bem sucedidos e influenciem positivamente no desenvolvimento e bem-estar do aprendiz.
Nos últimos anos, o diagnóstico de autismo em crianças cresceu bastante, em grande parte por causa do avanço da ciência em pesquisas sobre o TEA. Isso quer dizer que há muitos adultos que nunca foram diagnosticados — ou que descobriram tardiamente.
Isso também acontece porque o TEA apresenta sinais e sintomas que podem ser bem sutis e de difícil percepção tanto para os familiares e amigos quanto para a própria pessoa.
Pessoas com TEA não diagnosticadas na infância muitas vezes têm uma rotina muito próxima do que é considerado “comum”: trabalham, estudam, têm uma família. Na maioria dos casos, elas estão em um nível mais leve do espectro.
E ainda que tenha passado boa parte da vida sem saber que tem autismo, aquele adulto manifesta dificuldades e necessidades parecidas com as de outras pessoas com TEA.
Geralmente, essas dificuldades estão relacionadas a relacionamentos e interações sociais, como por exemplo:
Pessoas autistas de qualquer idade se beneficiam com a ciência ABA. Esse tipo de terapia trabalha com intervenções pautadas em princípios do comportamento, com um plano personalizado para cada pessoa.
A terapia baseada em ABA traz um treino intensivo de habilidades comportamentais, considerando as dificuldades específicas daquele indivíduo. Por isso, tem mais chances de sucesso.
Então, mesmo que o tratamento precoce seja de extrema importância, o avanço da ciência ABA na intervenção com pessoas neurodiversas contempla qualquer idade, até mesmo quem inicia o processo na fase adulta.
Para neuroatípicos, muitas habilidades que dizem respeito a interações sociais não vêm naturalmente. É necessário dividi-las em etapas e ensiná-las a pessoas com autismo de forma clara e direta.
Na terapia baseada em ABA, essas habilidades são ensinadas justamente para que consigam atingir suas metas pessoais e profissionais, como fazem pessoas neurotípicas.
Alguns dos maiores benefícios da intervenção baseada em ABA em adultos é a percepção de autoconhecimento, ajudando ao aprendiz a entender tanto seus desafios quanto seus potenciais — seja no mercado de trabalho ou na vida social — além de adquirir maior independência.
Ou seja, o objetivo é trabalhar tudo o que for necessário para que o indivíduo tenha sucesso de acordo com o contexto que está inserido, diminuindo as dificuldades e acentuando todo o seu potencial.
Conheça aqui 4 atividades baseadas em ABA para o tratamento de autismo!