Como estabelecer metas e objetivos terapêuticos efetivos na terapia baseada em ABA?

Como estabelecer metas e objetivos terapêuticos efetivos na terapia baseada em ABA?

Como estabelecer metas e objetivos terapêuticos efetivos na terapia baseada em ABA?

Muitos terapeutas têm dúvidas na hora de estabelecer metas na terapia baseada em ABA. 

Utilizando essa ciência em um tratamento para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou com outros atrasos do desenvolvimento, é imprescindível nunca esquecer uma coisa: cada aprendiz é único e tem suas particularidades.

Na prática, isso significa que os objetivos são diferentes para todos. Por isso, é essencial que o terapeuta realize uma boa avaliação, para apontar quais metas são adequadas.

Mas como estabelecer metas e objetivos efetivos de verdade na terapia baseada em ABA, de forma a aproveitar ao máximo essa ciência para a evolução e tratamento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA)?

É isso que vamos explicar neste conteúdo. Continue lendo.

Para que servem as metas?

A intervenção baseada em ABA, principalmente em casos de atrasos do desenvolvimento, visa ensinar comportamentos socialmente relevantes e diminuir ou extinguir os comportamentos interferentes. Esses comportamentos, por sua vez, prejudicam o desenvolvimento do aprendiz, como: dificuldades de comunicação, dificuldades com tolerância, entre outros.

As metas na terapia, portanto, servem para garantir que os profissionais consigam acompanhar toda a jornada do aprendiz, reconhecendo pontos de avanço ou não.

O processo de estabelecer metas na terapia baseada em ABA

Uma das regras de ouro da análise do comportamento aplicada é definir objetivos alcançáveis. Para pensarmos nisso, é preciso planejar como vamos alcançar cada um destes objetivos. 

O planejamento é essencial para um terapeuta especializado em ABA! Metas e objetivos bem delimitados garantem um processo de terapia muito mais efetivo e com mais chances de sucesso em menos tempo.

Antes de tudo, o terapeuta precisa fazer uma avaliação com o novo aprendiz. Assim, é possível identificar o repertório que a criança, adolescente ou adulto com TEA já tem, e apontar o que precisa de atenção e desenvolvimento.

Reunindo informações relevantes de diversas fontes – tanto de forma direta quanto indireta, como por exemplo:

  • observação direta;
  • entrevistas e checklists (informações vindas de pessoas que convivem com o aprendiz, como familiares, professores e outros);
  • testagem direta de habilidades;
  • avaliações feitas por outros profissionais anteriormente.

Dessa forma, reunirá informações suficientes para selecionar e definir metas e objetivos eficientes e que vão funcionar de verdade.

O que levar em conta na hora de estabelecer metas?

1 – Necessidades do aprendiz

Com a avaliação realizada, o terapeuta terá mais segurança para saber o que priorizar no plano de ensino.

2 – Relevância para o meio em que ele vive

Também é essencial adequar as intervenções à realidade do aluno, seu contexto familiar, acadêmico e social.

3 – Especificidade

Com o acompanhamento e supervisões, o profissional  terá maior clareza sobre o que está sendo alcançado pelo aprendiz na terapia.

4 – Prazo definido

Definir metas a curto, médio e longo prazo, de acordo com todas as informações coletadas, guiará o plano de ensino com muito mais eficiência.

Use os dados a seu favor

Levar em conta todos esses pontos logo no início ajudará a estabelecer metas na terapia ABA de forma eficiente e correta para cada aluno. Isso quer dizer que você vai saber onde e quando quer chegar.

Ter todos esses dados estruturados fica mais fácil para definir com precisão as intervenções mais apropriadas e que vão trazer melhores resultados para o desenvolvimento daquele aprendiz.

Se você quer mais informações relevantes e úteis para terapias baseadas em ABA, confira este conteúdo sobre como a tecnologia ajuda a otimizar a análise ABA.

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