O autismo é um espectro vasto e diversificado, onde as experiências individuais variam amplamente. Uma das características frequentemente associadas a ele é o “stimming”, uma abreviação de “self-stimulatory behavior” (comportamento autoestimulatório).
Esses comportamentos são autossatisfatórios e repetitivos, podendo incluir gestos com as mãos, movimentos corporais, vocalizações repetitivas, ou mesmo o uso de objetos para estímulo sensorial.
O “stimming” é uma resposta natural do sistema nervoso a estímulos sensoriais. Para muitas pessoas no espectro do autismo, essas ações são formas de regular o ambiente ao seu redor ou controlar a própria estimulação sensorial.
Isso pode ajudar a reduzir o estresse, a ansiedade e a sobrecarga sensorial, proporcionando conforto e estabilidade emocional.
Os tipos de “stimming” podem variar consideravelmente de pessoa para pessoa. Alguns exemplos comuns incluem:
Embora algumas pessoas possam interpretar esses comportamentos como estranhos ou inadequados, é vital compreender que o “stimming” desempenha um papel significativo na vida das pessoas no espectro autista.
Para muitos, esses comportamentos são mecanismos de autoregulação. Eles ajudam a pessoa a se acalmar em situações de sobrecarga sensorial ou ansiedade, fornecendo uma sensação de previsibilidade e controle.
“Stimming” também pode servir como uma forma de expressão e comunicação. Em certos contextos, pode indicar felicidade, excitação ou desconforto, permitindo que outros compreendam melhor o estado emocional da pessoa.
O comportamento de autoestimulação é a ação repetitiva e autodirigida que busca estimular os sentidos ou regular emoções, como balançar o corpo ou fazer movimentos repetitivos das mãos, comuns em pessoas com condições como o autismo.
A estereotipia STIM (Self-Stimulatory Behavior) é um padrão repetitivo de comportamento sensorial ou motor, comum em indivíduos com condições como autismo, usado para regular sensações ou lidar com estresse.
Sim, devido a sobreposições de sintomas, é possível confundir TDAH com autismo, especialmente em crianças, pois compartilham características como dificuldade de atenção e hiperatividade, exigindo avaliação cuidadosa para um diagnóstico preciso.
A sociedade muitas vezes tem dificuldade em aceitar comportamentos considerados atípicos. Isso leva a tentativas de suprimir o “stimming”, o que pode ser prejudicial para a saúde mental e emocional da pessoa no espectro autista.
Mas é necessário colocar em prática algumas habilidades, como:
O “stimming” é uma parte intrínseca e valiosa da vida para muitas pessoas no espectro autista. Em vez de tentar eliminá-lo, devemos promover a aceitação e a compreensão.
Reconhecer a importância desses comportamentos é fundamental para criar um ambiente inclusivo e solidário, onde todos possam se sentir confortáveis e respeitados.
O autismo é uma parte essencial da identidade de muitas pessoas, e ao abraçar essa diversidade, enriquecemos nossa compreensão do mundo e das diversas maneiras de experimentá-lo.
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